quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Lado Negro de Pokémon #1

Eu sou alguém que você poderia chamar de colecionador de jogos modificados da série Pókemon. Pókemon Diamond & Jade, Chaos Black, etc… É fantástico a frequência com que você encontra modificações dos jogos Pokemon no camelô e em lojas populares. Eles são normalmente muito divertidos. Os erros de tradução e qualidade baixa acabam os deixando muito engraçados. Eu sempre conseguia achar a maioria dos que eu jogava online, mas existe um que eu jamais ouvi qualquer menção sobre ele. Eu o comprei numa lojinha do centro a aproximadamente 5 anos atrás. Aqui está uma foto do cartucho, no caso de alguém o reconhecer. No inicio do game o professor Oak começa a falar, a partir disso podemos constatar que trata-se da versão Red, mas depois de selecionar o seu Pokémon inicial era só olhar lista e você deveria ter em adição o Bulbassaur, o Charmader ou o Squirtle ou um outro pokémon, GHOST. Esse pokémon era level 1, seu sprite era como o dos fantasmas da Pokémon Tower em Lavender, ele tinha somente um ataque, “Curse” (amaldiçoar), eu sei que existe um outro ataque com esse nome, mas ele não existia nessa geração, então ele provavelmente foi colocado no jogo. O pokémon adversário não podia atacar Ghost, aparecia na tela de mensagem que ele estava com muito medo para agir e quando o ataque curse era utilizado no meio da batalha, a tela ficava toda preta instantaneamente. O choro do Pokémon adversário era escutado mas um pouco distorcido em uma frequência bem mais aguda que o habitual, quando a tela de batalha voltava ao normal o pokémon adversário havia sumido e se você usasse em uma batalha contra um treinador, quando as pokebolas representando os seus pokémons fossem aparecer no canto da tela, haveria uma pokebola a menos. 180659-pkm1 Para mim isso tudo deixava subentendido que o pokémon morreu, além disso o mais estranho é que ao vencer um treinador e ver a mensagem “Red recebeu $200 por ganhar!”, a mensagem aparecia novamente e se você selecionasse “Run” a batalha acabaria normalmente mas se você escolhesse “Curse”, quando retornasse ao mapa poderia notar que o treinador havia desaparecido. Depois de sair e entrar novamente na área dava pra notar uma tumba onde estava o treinador, semelhante as que tinha na Pokémon Tower em Lavender. O jogo muda um pouco depois de derrotar a “Elite Four”, no entanto… Depois de ver o Hall da Fama, que consistia do Ghost e vários outros pokémons level 1, a tela cortava para uma tela preta com a frase: “Alguns anos depois”. De repente o jogo nos leva para a Pokémon Tower onde pode-se notar um velho parado olhando para as tumbas. Dando a entender que este velho é nada mais nada menos que seu personagem, nesse ponto você não possui mais nenhum pokémon, nem mesmo Ghost que até este momento era impossível de remover de sua party depositando no PC. O mapa está vazio, não existe mais nenhum NPC, mas as tumbas dos treinadores que foram derrotados durante a sua trajetória ainda estavam lá, outro detalhe interessante é que não importava o lugar que você estivesse, a música da cidade de Lavender continuava em um loop infinito. Depois de pensar por um momento dava pra se perceber que na Diglett’s Cave um dos arbustos cortáveis, que geralmente bloqueiam o caminho, não estava mais lá, permitindo assim que você retornasse a cidade de Pallet. Ao entrar na sua casa e ir exatamente aonde o jogo se inicia a tela corta pra outra tela preta e começam a aparecer figuras de vários pokémons que foram derrotados pelo curse. No final, após aparecer a imagem do pokémon do meu adversário surgem também imagens do Youngster, Gambler e meu rival, mas ao passo que estes e muitos outros treinadores iam aparecendo a música da cidade de Lavender começava a ficar cada vez mais aguda, até que na hora que meu rival surge emergindo em um verdadeiro estrondo demoníaco. Pokémon-Creepy-300x173A tela fica preta novamente até que a tela de batalha surge, revelando você um velho, em contrapartida Ghost aparece do outro lado seguido pela mensagem: “Ghost wants to fight!”, contudo nesse momento você está impossibilitado de usar itens, nem mesmo pokémons. Se você tentasse correr não conseguiria, a única opção era “Fight”. Escolhendo lutar, automaticamente você usaria o ataque Struggle (debater-se) que não afetava Ghost e ainda fazia você perder um pouco do seu HP e na vez de Ghost atacar simplesmente aparecia na tela a mensagem “…”. Quando seu HP chegava a um ponto crítico, ele finalmente usava o seu temido ataque “Curse”, corte para a tela preta pela última vez e independente do que você fizesse você ficava preso nesta tela, só lhe restando desligar seu Game Boy. Quando você ligava novamente a única opção era “New Game”, o jogo havia deletado seu save file. Eu joguei essa versão várias a várias vezes, o jogo sempre acabava dessa forma. Várias vezes eu tentei não usar o Ghost, mesmo sendo impossível removê-lo, nesses casos no final do jogo não mostrava a foto de qualquer treinador ou pokémon, a tela apenas cortava direto para a cena final de batalha com Ghost. Eu nunca entendi os motivos por trás da criação desse hack. No entanto ele foi muito pouco distribuido, então não foi por ganho financeiro. O jogo foi muito bem feito para uma versão hack. Parece que este hack na verdade queria transmitir uma mensagem através do jogo, eu não estou muito certo mas seria de que A MORTE É INEVITÁVEL? Ou apenas injetar morte e horror em um jogo infantil? No mundo Pokémon existe algumas coisas muito intrigantes mesmo, eles são armas mas são seus amigos, eles lutam até a morte mas nunca morrem e estão sempre te esperando no Centro Pokémon mais próximo, curados e prontos para outra aventura. Talvez este seja o ponto mesmo, fazer o jogador se perguntar: “O que acontece quando um pokémon morre?” E talvez isto seja a coisa mais assustadora, talvez as crianças não se perguntem isso, mas após jogar esse jogo certamente irão ter essa dúvida. Atualmente eu não possuo mais o cartucho, mas não o perdi, livrei-me dele intencionalmente. Apenas voltei para a lojinha onde o comprei e vendi ele barato para o primeiro estranho interessado. Ele achou que o havia conseguido por uma pechincha. Porém eu não contei algo a ele… Um dia antes, eu joguei o hack de novo, pela ultima vez. Eu joguei normalmente como sempre e terminei o jogo. A tela ficou preta e o jogo congelou, como das outras vezes. Eu estava pronto para desligar meu game boy quando o telefone tocou, fiquei cerca de 15 minutos no telefone. Instantes depois ouvi alguma coisa vinda do meu quarto. Eu entrei no meu quarto, e vi alguma coisa na tela do game boy. Eu estava excitado, talvez haveria algo mais no hack que eu ainda não havia descoberto. Peguei o Game Boy e haviam duas luzes vermelhas na tela. De repente, apareceu uma mensagem sobre as luzes: “Ghost curses you” (Ghost amaldiçoou você) P.S: O que você leu acima é o relato de um aficcionado por jogos de Pokémon, já traduzido em diversas línguas. No início citamos a melodia de “Lavender Town”, que faz parte deste jogo, na próxima postagem desta série você verá que esta não é uma “música infantil” comum, ela vai muito além do que você imagina…

Deep Web e Mariana's Web

O LADO NEGRO: MARIANA'S WEB O que você lerá a seguir é uma creepypasta, ou seja, uma lenda urbana moderna difundida pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas… e se forem reais? Hoje falaremos um pouco mais a respeito dos mistérios que envolvem a Deep Web, sobretudo, a camada mais difícil de ser acessada, Mariana’s Web. Boa leitura! Há quem diga que a internet é dividida em camadas – e que nas profundezas da rede, só experts, hackers e gente bizarra consegue se comunicar. Será que isso é verdade? Hoje em dia é comum pensarmos que não há limites para o nosso conhecimento, afinal de contas, podemos encontrar facilmente a resposta para qualquer dúvida que surja em nossas cabeças. Basta acessar a internet. O nome de uma cidade estranha em um país distante, como preparar aquele prato exótico ou as últimas notícias sobre alguma mulher-fruta qualquer podem ser acessadas com rapidez e velocidade. Contudo, ainda há muito mais informação na rede do que muita gente pode imaginar. Isso porque a maioria de nós não acessa a chamada Deep Web, parte da internet que reúne conteúdos que não são indexados pelos buscadores. Ou seja, só quem conhece o link exato do site pode acessá-lo. E se há páginas escondidas, saiba que existe também uma parcela da Deep Web que pode ser ainda mais “profunda” e misteriosa. Estamos falando da Mariana’s Web. Você já ouviu falar na parte mais obscura da internet? O que é Deep Web? Para entender a Mariana’s Web é preciso conhecer um pouco do conceito que envolve a Deep Web, lugar na qual essa parte da rede está inserida. O conteúdo da Deep Web é aquele que reúne páginas e documentos não indexados pelos sites de pesquisa, como o Google ou o Bing, por exemplo. Essa é a principal definição do termo, que foi criado por Michael K. Bergman, CEO e cofundador da Structured Dynamics LLC. Ele se refere a todo aquele conteúdo que não pode ser indexado pelos sites de busca e, dessa forma, não está disponível diretamente para quem navega na internet. Essas páginas “secretas” só podem ser acessadas por aplicativos específicos, como o Tor, por exemplo. Ele conecta você a uma rede chamada “Onion” (Tor, na verdade, é um acrônimo para “The Onion Router”) que intermedeia o acesso entre o seu PC e esses sites não indexados. Mas por que essas páginas estão escondidas? Simples: liberdade de conteúdo. Na Deep Web você encontra todo o tipo de material, desde coisas relativamente simples, como filmes e livros proibidos em alguns países, até conteúdos mais pesados, como fóruns para troca de imagens pesadas, compra e venda de drogas, entre várias outras coisas. Muitos dizem, em fóruns e páginas amadoras, que a maior parte dos dados online em todo o mundo encontra-se nessa rede e não é visualizada pela maioria das pessoas comuns. Não há, contudo, números específicos ou certificados acerca dessa divisão. As camadas do Tor… Mesmo que você não saiba nem mesmo fritar um ovo e seja uma negação na cozinha, muito provavelmente você já viu uma cebola de perto, não é mesmo? Dessa forma, você deve se lembrar de que o vegetal, quando é descascado, além de fazer a gente chorar um pouco, também se separa em diversas camadas diferentes. Essa é a maneira de funcionamento do Tor. Ele trabalha com várias camadas, sendo que cada uma delas é um roteador diferente. A cada passo, o navegador se conecta a um deles, que passa as informações de conexão ao próximo e assim por diante. Com isso, a ideia é deixar o conteúdo supercriptografado "acessável" para você. … E as camadas da Deep Web O termo “camada” não se resume somente ao funcionamento de navegação do Tor na Deep Web. Há quem diga que o próprio “lugar” também apresenta uma divisão em camadas, trazendo os mais diferentes níveis de acesso – tudo de acordo com o nível de conhecimento do usuário e o que ele estaria procurando. Na internet não há informações muito precisas a respeito de tais camadas, de forma que buscamos algumas na própria Deep Web. Depois de várias “idas e vindas”, chegamos a uma espécie de consenso, um padrão de divisões que aparece em diversos fóruns e sites especializados no assunto. Além daquela popular imagem do iceberg que retrata a Deep Web e todo o seu conteúdo escondido, há outras mostrando também como funciona essa divisão em camadas. Algumas são até mesmo um tanto enigmáticas, exibindo o usuário como uma pessoa indefesa e cercada de camadas de conteúdo malucas e abstratas. Os três primeiros níveis você já deve conhecer Os três primeiros níveis considerados nesse ranking englobam elementos mais “normais”, vamos dizer assim. A primeira camada, chamada de “0”, seria a internet que acessamos normalmente nos dias de hoje, os sites comuns e da nossa rotina diária, como o Facebook. Subindo ao primeiro nível, chamado de “Surface Web”, você encontraria sites com conteúdos mais diversos e alguns fóruns que reconhecidamente aparecem com informações novas e/ou contraditórias, como o Reddit. Seguindo a evolução, chegamos à camada de número 2, a “Bergie Web”. Aqui encontram-se servidores de FTP que ficam mais à margem dos sites populares. Finalmente, na terceira camada, você atinge a chamada “Deep Web”. Aqui já há conteúdos bem diferentes dos habituais, como sites com vídeos de conteúdo pesado, fóruns de hackers, estudos comunitários de scripts e vírus, entre outros. Essa camada, no entanto, ainda que só possa ser acessada por meio do uso de Proxy, contém somente o material mais acessível da Deep Web. No submundo da internet Há muitos sites da Deep Web que podem ser acessados sem que você tenha o Tor instalado. Isso, no entanto, restringe o alcance da sua navegação, deixando que você fique “preso” aos conteúdos citados acima. Outro problema é que você provavelmente acabará com o seu PC recheado dos mais diferentes malwares. Dessa forma, quem se aventura por esses lados deve seguir os conselhos de quem acessa a Deep Web com certa frequência – muitos dos quais afirmam que o Tor garante certo grau de proteção. De quebra, ele também permite que você acesse a outra parte dessa terceira camada. Com o Tor você já ganha acesso (caso encontre os sites, é claro) a diversos materiais mais avançados. Há quem diga que aqui existem fóruns extremamente técnicos sobre os mais diversos assuntos computacionais, incluindo dados sobre cosmologia. O nível 4, chamado “Charter Web” é uma versão mais avançada da terceira camada. Aqui, no entanto, o acesso a materiais ilegais começa a crescer de forma vertiginosa. Sites de vendas de drogas, vídeos banidos e extremamente ofensivos e até mesmo a chamada “Hidden Wiki” encontram-se nesse “lugar”. O lugar mais profundo A partir da quinta camada, poderíamos encontrar a chamada Mariana’s Web. O nome teria sido inspirado nas “Fossas Marianas”, conhecido como o lugar mais profundo dos oceanos em todo o Planeta Terra. Em um popular infográfico que rola pela internet, nessa parte da Deep Web começam especulações sobre a utilização de uma ferramenta chamada “Closed Shell Systems”, além de outra cujo nome é “Polymeric Falcighol Derivation”. Isso tudo, no entanto, seriam alguns nomes e ferramentas fictícios, criados do nada e somente para que alguns novos e curiosos usuários acabassem fazendo papel de bobo. Brincadeiras à parte, no entanto, é sabido que muitas páginas da rede precisam de programas e configurações bem mais avançadas do que o Tor para serem acessadas. Esses sites é que dariam forma à chamada Mariana’s Web. Ela também se dividiria em categorias, trazendo a quinta, a sexta e a sétima camadas. Aqui, aquela regrinha continuaria a mesma, ou seja, quanto mais alto o nível acessado, mais avançados deveriam ser o usuário e as suas ferramentas. Conteúdos extremos de todos os tipos, incluindo tutoriais para terroristas, páginas com material adulto proibido e fóruns de assuntos inimagináveis, por exemplo, poderiam ser encontrados nessas camadas. Até mesmo algumas lendas e teorias da conspiração conseguem tomar forma nos confins da internet. Os assuntos secretos da Mariana’s Web Mas o que há de tão secreto na Mariana’s Web que precisa ficar escondido dessa forma? Não existe uma resposta 100% correta sobre o assunto, por isso, não há como apontarmos com certeza qual tipo de informação pode ser encontrado por lá. O que se sabe é baseado em relatos de usuários experientes em Deep Web e fóruns especializados no assunto. Segundo eles, diversos sites verdadeiramente macabros podem ser acessados na Mariana’s Web. Como os níveis de criptografia são bem avançados, algumas pessoas se sentem mais à vontade, vamos dizer assim, para oferecer os seus serviços. Algumas pessoas apontam sites que disponibilizam assassinos de aluguel. Empresas especializadas na venda de armas proibidas e de uso estritamente militar também poderiam ser encontradas nessas camadas mais longínquas da rede. Nessa toada mais sinistra há o comércio de seres humanos, animais raros e órgãos. Existem, também, as partes "não bizarras” dentro da Mariana’s Web. Alguns sites e fóruns controlados pelo Partido Pirata Chinês, grupo que defende a liberdade de expressão dentro do país, estão alocados nessas partes da internet. A troca de informações de um exército de hackers que se unem na luta contra a pedofilia online, algo muito comum dentro da Deep Web, também aconteceria nessas camadas mais profundas, em fóruns criados especialmente para tratar do assunto. Há quem acredite que algumas teorias da conspiração muito famosas na internet podem ter nascido na Mariana’s Web. Entre as especulações estão, por exemplo, as de que a Haarp seria uma arma do exército dos Estados Unidos capaz de controlar forças da natureza em nosso planeta. Outros falam em uso da computação quântica por governos poderosos em todo o planeta, enquanto que há aqueles que dizem haver livros escritos por Nikola Tesla que seriam secretos e trariam informações sobre métodos incríveis de se obter e controlar a energia elétrica. E você, já sabia algo sobre a Deep Web e a Mariana’s Web? Já conhecia tais conceitos e essa divisão em camadas da parte mais secreta da internet? Para muitos, todo o conceito que envolve as páginas escondidas e todos os seus mistérios não passam de lendas da internet… Qual sua opinião sobre o assunto?